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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

George Michael, meu eterno Ídolo

Depois de tanto tempo afastado daqui, a última coisa que eu gostaria de publicar no blog seria sobre a morte de mais algum artista, principalmente a dele. Assim como ocorreu com a perda de David Bowie, em janeiro deste ano, ensaiei por dias o que escrever sobre George Michael, falecido na manhã do último dia 25 em sua casa, no sudeste da Inglaterra. E agora o discurso é mais emotivo, porque diferente de Bowie, acompanhei a carreira do GM desde o início da sua chegada no Brasil.

No começo dos anos 1980 havia uma explosão de novos artistas surgindo no mercado fonográfico, e um me chamou a atenção logo na primeira audição. Era o grupo Wham! Dupla inglesa composta por George Michael e Andrew Ridgeley. O ano era 1984, nas rádios tocava Wake Me Up Before Go-Go e na TV, o clipe da mesma canção era constante. A primeira imagem gravada na memória é a dele em close, com a camisa rosa e as luvas amarelas, esbanjado charme e energia. Eu, no auge da adolescência, havia "descoberto" mais uma banda para seguir. Sim, era "cool" ter ídolos e defendê-los com unhas e dentes na época da efervescência da música Pop. Desde então, acompanhei a carreira dele. 

Ele foi uma referência tão importante pra mim, que tomei coragem para furar as duas orelhas e andar por aí com brinco de argolas nelas, como as que ele usava. O terceiro post publicado aqui, foi dele. Um dos meus primeiros LPs - Faith, também foi dele. Enfim, minha vida musical sempre teve GM, assim como Rita Lee, Elis Regina, Tina Turner, Madonna, Michael Jackson, Marina Lima, Kid Abelha, Culture Club, Legião Urbana, RPM, Pet Shop Boys, Tears For Fears e A-ha. Estava sempre atento e ansioso para vê-lo em cena de novo, não importava como. Fosse na arte ou nas polêmicas que giravam a sua volta. O simples fato de saber que ele estava vivo, já me bastava.

Ouvi a notícia pela rádio na noite de domingo. Aumentei o som para me certificar se era mesmo dele que estavam falando e... Era. Quantas lembranças começaram a brotar na minha mente. A primeira música, a primeira imagem, o primeiro disco, a primeira defesa, a primeira apresentação, a primeira gravação... Tudo ao mesmo tempo. A sensação de vazio e o pensamento: Perdi a chance de estar próximo do meu ídolo - em 1991, quando ele se apresentou no Rock in Rio -, e agora não o verei, em carne e osso, jamais. Sempre alimentei a esperança de que um dia ele voltaria a se apresentar no Brasil. Assim como a morte de Michael Jackson, no dia do meu aniversário, perder outro ídolo numa data emblemática, irá me marcar para sempre. Tô começando a achar que o dia 25 não é tão auspicioso como sempre imaginei.

É fato que a passagem dele por aqui foi tão importante quanto a de outras estrelas da música Pop. Suas canções e clipes serviram de referência para vários artistas. GM vendeu mais de 100 milhões de cópias no mundo todo. 

Seu álbum de estreia solo, Faith, vendeu 20 milhões de cópias e lhe rendeu o Grammy de melhor disco em 1989. Ao longo dos 40 anos de carreira, ele lançou somente 7 álbuns de estúdio, 2 com o Wham!, mas teve vários hits nas paradas de sucesso: Wham Rap! (Enjoy What You Do?), Club Tropicana, Wake Me Up Before Go-Go, Everythig She Wants, I'm Your Man, Freedom, Last Christmas, Careless Whisper, A Different Corner, Faith, I Want Your Sex, Father Figure, One More Tray, Monkey, Kissing A Fool, Praying For Time, Killer / Papa Was Rollin' Stone, Freedom 90, Cowboys And Angels, Jesus To A Child, Fastlove, Older, Spinning The Wheel, Star People, You Have Been Loved, Roxanne, Amazing, John And Elvis Are Dead, Freeek! '04, I Knew You Were Waiting (For Me) com Aretha Franklin, Desafinado com Bebel Gilberto, As com Mary J Blige, If I Told You That com Whitney Houston, Somebory To Love com Queen, Don't Leat The Sun Go Down On Me com Elthon John, These Are Days Of Ours Lives com Lisa Stansfield e Queen.

GM lançou clipes de músicas inéditas e o álbum Symphonica em 2014. Para 2017 tinha planos de um novo álbum e mais um documentário sobre a sua vida. Infelizmente não deu tempo para coloca-los em prática. Quem sabe a família dele leve os planos a diante.

Como homenagem ao meu grande ídolo, deixo o clipe da canção que ele compôs em homenagem ao seu grande amor da vida, Anselmo Feleppa.

Jesus To A Child
Jesus Para Uma Criança
Que os dois possam se reencontrar e "viver" esse amor interrompido precocemente. 

Meu caro Georgius Kyriacos Panayiotou, seja feliz, seja pleno... CHOOSE LIFE! 

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Prince

Mais um artista que embalou gerações com os seus hits nos anos 1970, 1980 e 1990 parte nesse ano. O norte americano Prince Rogers Nelson, conhecido artisticamente como Prince, faleceu hoje, aos 57 anos de idade em Minneapolis, sua cidade natal. A causa da morte não foi revelada com clareza. Ao que tudo indica, o cantor, compositor, multi-instrumentista, ator e dançarino, morreu em sua casa uma semana após ser internado com sintomas de gripe.  

Sua trajetória musical foi longa, mas pouco difundida por aqui. Foram 36 discos gravados em 40 anos de carreira. Mais de 100 milhões de cópias vendidas no mundo todo. Destaque para os sucessos, 1999, Purple Rain, Kiss, Raspberry Beret e Batdance. Difícil é encontrar algum clipe com boa qualidade e som na internet. Prince, em mais uma de suas excentricidades - para quem não sabe, entre os anos de 1993 e 2000, ele não assinou o seu nome em seus discos, utilizou um símbolo sem pronuncia no lugar -, fez questão de bloquear tudo o que está na rede.

Prince esteve no Brasil em 1991 para duas apresentações no Rock in Rio.

Particularmente, não era fã de Prince, preferia escutar Michael Jackson e Madonna. Mas não dá para deixar de homenagear esse artista performático e excêntrico, quer seja pela sua trajetória musical, ou pela sua importância no cenário da música Pop.

Kiss 
Beijo

segunda-feira, 18 de abril de 2016

TOP 10 - Pedro Mariano

No último dia 7, fui assistir ao show Pedro Mariano e Orquestra, no Tom Brasil, em São Paulo. Já fazia algum tempo que não acompanhava o Pedro no palco, infelizmente. Mas, felizmente, resolvi me presentear com o show da sua recente turnê e não me arrependi. Muito ao contrário, me surpreendi novamente com a maturidade e a desenvoltura de palco desse grande artista. Em homenagem aos seus 21 anos de carreira e aos 40 anos de vida, completos hoje, segue a relação com dez das muitas canções dele que me emocionam e a ele também. Em entrevistas, ele não deixa de prestigiar seus amigos e compositores preferidos: Jair Oliveira e Jorge Vercilo

Parabéns Pedro Mariano!! Que sua carreira e sua vida sejam tão longas quanto a sua luz.

1 - Lua Pra Guardar - Eu faço tudo pra quando você chegar/Meu amor...
2 - A Medida Da Paixão - É como se a gente não soubesse/Pra que lado foi a vida...
3 - Poder - Se realidade não fez realizar/A imaginação fará...
4 - O Amor Se Acaba - Mostra como a pureza foi se esconder
5 - Simplesmente - ... posso esperar/Aqui por você, uma eternidade...
6 - Tem Dó - Quem viveu junto nunca pode viver só...
7 - Grande Amor - Eu já encontrei, já sorri, já entreguei meu coração...
8 - Triste - ...é saber que ninguém pode viver de ilusão...
9 - Encontros - Fala do tempo, fala da cor, que se usava para o amor...
10 - Nau - É quando eu sinto que falta algo/Que realmente eu possa amar...

quinta-feira, 31 de março de 2016

Dobradinha Geração 70 - 3

Mais dois clássicos dos anos 1970 que despontaram nas paradas de sucesso, a dupla americana Captain & Tennille e o cantor também americano Smokey Robinson.

Umas das canções mais executas em 1975 e que ficou imortalizada entre os hits dos anos 1970 que tocam em qualquer discoteca, Love Will Keep Us Together, escrita por Neil Sedaka e Howard Greenfield, levou a dupla Captain & Tennille, formada pelo casal Daryl Dragon e Cathryn Antoniette "Toni" Tennille, ao estrelado meteórico. A música ficou em primeiro lugar na Billbord Hot 100 durante nove semanas seguidas, levando a dupla à conquista do Grammy Awards de Canção do Ano. O single do hit, com o mesmo título da canção, vendeu mais de um milhão de cópias e recebeu um disco de ouro. 

Love Will Keep Us Together
O Amor Vai Nos Manter Juntos

Outro clássico da década de 1970 é Cruisin, interpretada, escrita e produzida por um dos artistas mais importantes da Motown Records, William Smokey Robinson Jr., conhecido artisticamente como Smokey Robinson. Lançada em 1979, a canção permaneceu por semanas no Top Five EUA no mesmo ano. Foi a música de maior repercussão de Robinson fora do grupo The Miracles, que ele mesmo fundou e permaneceu por dezessete anos. A canção ganhou uma nova roupagem para o filme Duets, de 2000, gravada pela atriz e cantora Gwyneth Paltrow e pelo cantor Huey Lewis.

Cruisin
Viajando

domingo, 27 de março de 2016

Encontro de Titãs - 15

Que delícia ser surpreendido com músicas que ficaram esquecidas em algum lugar na memória. Melhor ainda quando junta dois cantores que você admira.

Gravada inicialmente em 1986, pela cantora Joanna em parceria com o grupo Roupa Nova, a canção Um Sonho A Dois ganhou nova versão em 2006, na voz de Claudia Leitte em parceria novamente com o Roupa Nova, mas a última versão, e pra mim a definitiva, ganhou mais alma nas vozes de Roberta Sá e Pedro Mariano, acompanhados pelo grupo Os Cariocas.

Composta por Michael Sullivan e Paulo Massadas, a música faz parte do disco Mais Forte Que O Tempo, lançado em dezembro de 2013. Trata-se de uma coletânea com convidados especias da MPB que gravaram os maiores sucessos de Sullivan. Entre eles: Adriana Calcanhoto, Gal Costa, Tim Maia, Ney Matogrosso, Zélia Duncan, Paulinho Moska, Arnaldo Antunes e Sandy.

Um Sonho A Dois

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Muito Pouco

É o título de uma das canções que mais gosto da Maria Rita. Tem força, tem alma e tem muita energia. A composição e o arranjo é de Moska, que soube aproveitar muito bem os alcances sonoros da cantora. A música faz parte do segundo álbum de Maria Rita, Segundo, lançado em 2005 e vencedor do Grammy Latino em 2006, como o Melhor Álbum de MPB.

Segue a letra e o vídeo gravado de forma mais intimista, em 2006, na Toca do Bandido, RJ, e lançado no DVD Maria Rita: Segundo ao vivo.

Pronto
Agora que voltou tudo ao normal
Talvez você consiga ser menos rei
E um pouco mais real
Esqueça
As horas nunca andam para traz
Todo dia é dia de aprender um pouco
Do muito que a vida traz

Mas muito pra mim é tão pouco

E pouco é um pouco de mais
Viver tá me deixando louca
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouca
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero (mais)

Chega!

Não me condene pelo seu penar
Pesos e medidas não servem 
Pra ninguém poder nos comparar
Por que 
Eu não pertenço ao mesmo lugar
Em que você se afunda tão raso
Não dá nem pra tentar te salvar

...veja

A qualidade está inferior
E não é a quantidade que faz
A estrutura de um grande amor
Simplesmente seja
O que você julgar ser o melhor
Mas lembre-se que tudo que começa com muito
Pode acabar muito pior


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

6 anos de Music And Eu

Como é triste começar o ano com a notícia da perda de um dos maiores ícones da música mundial, David Bowie. Há pouco tempo, vi o documentário sobre a carreira de Amy Winehouse, morta precocemente em 2011. Neste ano completa 20 anos que o Mamonas Assassinas nos deixaram. No último dia 5 foi a vez do vocalista Maurice White, do grupo americano Earth, Wind & Fire, partir. Mas a vida segue e a música não morre. Nunca! 

Mais um ano se passou e não consegui me dedicar como deveria ao blog. Os posts com "player" perderam o link de onde suas músicas estavam hospedadas. Será preciso substituir esses players. Outra promessa que não consegui cumprir foi incluir os TOPs 10 de artistas estrangeiros. Ao que tudo indica, vou precisar me esforçar mais.

E para comemorar o 6º aniversário do Music And Eu, segue um dos maiores sucessos do Earth, Wind & Fire, de 1981, álbum Raise!.

Let´s Groove
Vamos Festejar

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

David Bowie Superstar

Ensaiei por dias para conseguir escrever algo sobre David Bowie, morto no último dia 10, dois dias após completar 69 anos de vida e de lançar o álbum Blackstar.

Durante esses dias, enquanto me conformava com a notícia, revisitei sua obra musical e fiquei escutando seus clássicos: The Jean Genie, Space Oddity, Changes, Life On Mars?, Heroes, Ziggy Stardust, Starman, Young American, Ashes To Ashes. Confesso que escutei mais os hits da minha época: Under Pressure, Let's Dance, China Girl, Modern Love, Blue Jean, Loving The Alien, Dancing In The Street, Absolute Beginners, Underground, As The World Falls Down, Never Let Me Down, Tonight, Day-In Day-Out, This Is Not America. Redescobri os vídeos: Miracle Goodnight, Buddha Of Surbubia, The Heart´s Filth Lesson, Strangers When We Meet, Hallo Spaceboy, Little Wonder, New Killer Star, Valantine's Day, Love Is Lost, Where Are We Now? E vi também, os seus mais recentes vídeos, Lazarus e Blackstar, ambos do seu 26º álbum de estúdio. 

E o que falar desse ícone da música que atravessou várias gerações? Tudo que sei ou que pesquisar para escrever aqui, vai soar pequeno diante da sua grandeza. Grandeza notada, mais de perto, na exposição sobre sua vida e obra que aconteceu no início de 2014 no MIS/SP, comentada aqui no blog (pesquise por Exposição David Bowie). 


Segue uma singela homenagem à super estrela Bowie, com um dos seus primeiros vídeos, que narra a missão espacial do astronauta Major Tom, e um dos últimos, que faz alusão ao astronauta morto, esquecido em algum lugar do espaço. Será?  

Space Oddity
Estranho Espaço 


Blackstar
Estrela Negra