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sábado, 25 de fevereiro de 2012

O amor vem pra cada um

Seu coração tem algo que nunca muda/Mas que também não envelhece nunca... Seu coração... Vá e entre por aquela porta ali/Não tem caminho fácil não/É só dar um tempo que o amor vem pra cada um/...
Versão nacional de The Love Comes To Everyone do ex-Beatle George Harrison, a música O Amor Vem Pra Cada Um é uma versão de Beto Fae na voz da intérprete Zizi Possi. A música faz parte do álbum Pra Sempre E Mais Um Dia, de 1983, e não é a primeira música da cantora que me chamou a atenção, mas é a que eu mais gosto.

Zizi Possi foi uma das cantoras que ouvi muito nos anos 1980 por influência da minha irmã Magaly. Sucessos como A Paz, Perigo, Asa Morena, Nunca e O Amor Vem Pra Cada Um, eram as minhas preferidas. 
Em janeiro de 1988 (já comentado aqui no blog no post O primeiro show internacional) ouvi muito na rádio e na fita cassete gravada para o meu walkman os hitz do verão daquele ano: A Paz da Zizi, Um Dia, Um Adeus do Guilherme Arantes e Uma Noite E 1/2 da Marina Lima.

Em 1998, assisti com a mana Magaly ao show Per Amore no extinto Palace em Moema. No palco a diva soltou a voz acompanhada de uma orquestra, e em conjunto produziram músicas de arrepiar e emocionar. Mais um grande sucesso da Zizi Possi, o álbum Per Amore, de 1997, era todo cantado em italiano e lhe rendeu vários prêmios. Quando a faixa título Per Amore começou a tocar na novela Por Amor (1997-1998), muitos ficaram surpresos com a bela interpretação da cantora, colocando em dúvida se não seria uma italiana a responsável pela bela música.

Como de costume, achei o clipe da música no YouTube. A produção, feita para o Fantástico, é a básica da época com mixagem de imagens, gelo seco, cores fortes e muitos bailarinos. Dá uma olhada:

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Haja o que houver

Mais uma daquelas musicas românticas que grudam e trazem boas lembranças. Estou falando do grupo português Madredeus que compôs a música Haja O Que Houver (álbum O Paraíso, 2001), que foi selecionada para a trilha sonora da minissérie Os Maias (transmitida pela TV em janeiro a março de 2001). Não perdia um capítulo da dramática história por dois motivos: ver a atuação de competentes artistas da dramaturgia brasileira e escutar trechos da música em referência. Os Maias foi baseado em dois romances de Eça de Queiroz (Os Maias e A Relíquia), e envolveu três gerações de uma mesma família.

A minissérie foi dividida em duas partes: A primeira contava o drama de Pedro da Maia, um jovem melancólico que se apaixona por Maria Monforte. A contragosto de seu pai, Pedro casa com Maria e tem dois filhos. Algum tempo depois, Maria foge com o amante, levando consigo um dos filhos. Ao descobrir a traição, Pedro se mata e deixa o outro filho aos cuidados do pai. 

A segunda parte contava a história dos dois irmãos, Maria Eduarda e Carlos Eduardo, que foram separados quando pequenos e se encontram muitos anos depois. Sem saberem que eram parentes os dois se apaixonam e vivem um amor impossível. 

A direção e as brilhantes atuações marcaram Os Maias como uma das mais bem produzidas minisséries para a TV. O elenco era composto por: Walmor Chagas (Dom Afonso da Maia), Leonardo Vieira (Pedro da Maia), Ana Paula Arósio (Maria Eduarda), Fábio Assunção (Carlos Eduardo), Selton Mello (João da Ega), Matheus Nachtergaele (Teodorico), Myrian Muniz (Titi/Patrocinio das Neves), Raul Cortez (Eça de Queiroz), entre outros medalhões. 

Madredeus está presente no disco em outras três faixas: O Pastor, As Ilhas dos Açores e Matinal (as três músicas do grupo fazem parte do álbum Existir, de 1990).

Haja O Que Houver

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

John & Elvis estão mortos

Mais uma música do meu ídolo Pop George Michael que gosto muito. A melodia é maravilhosa e a produção do vídeo idem. Uma fórmula, a principio, simples e com um resultado plástico excepcional. Imagens de personalidades e importantes acontecimentos são projetadas em um casal de bailarinos. Isso ilustra a letra, que narra a história de um amigo do GM que estava em coma desde 1975. Quando despertou, questionou a morte de John Lennon (1940-1980) e de Elvis Presley (1935-1977). Acho incrível a sensibilidade que GM utiliza para compor suas músicas. Como deve ser péssimo ficar tantos anos fora da realidade, e de repente acordar e descobrir que seus ídolos já não fazem mais parte do mundo atual. A música está no álbum Patience, de 2004. Dá uma olhada no clipe e me diga se não concorda:

John & Elvis Are Dead
John & Elvis Estão Mortos

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Festa do Interior

Nas trincheiras da alegria/O que explodia era o amor/Nas trincheiras da alegria/O que explodia era o amor...

Carnaval de 1982, a última matinê no clube Palmeiras. Na saída do salão, e isso eu lembro-me muito bem, reprisava o lançamento musical daquele ano, Festa do Interior na voz da bela baiana Gal Costa. Para quem já gostava de O Balancê, a nova música da Gal também trazia o ritmo do Frevo para os salões. 

A música faz parte do álbum Fantasia (considerado por alguns críticos o melhor álbum da cantora), lançado no final de 1981, o disco trás composições dos mestres Djavan, Ivan Lins e Vitor Martins, Caetano Veloso e Moraes Moreira. Destaque para: Meu Bem, Meu Mal, Canta BrasilAçaí, Massa Real, Tapete Mágico e a magnifica O Amor

Já se passaram 30 anos e Festa do Interior continua agitando os bailes de Carnaval. Afinal musica boa não envelhece. 

Segue o vídeo:


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Amor Sem Fim

Começo dos anos 1980, e lá se ia minha irmã Magaly com o LP da trilha sonora do filme Endless Love (Amor Sem Fim), debaixo dos braços para escutá-lo no apartamento vizinho da sua melhor amiga Denise. Quando as duas não estavam escutando o disco lá, estavam escutando-o em casa. Foi uma lavagem cerebral, sei de cor a sequência das músicas. O filme de 1981 e com direção de Franco Zeffirelli, narra a história de dois adolescentes que descobrem juntos os encantos do amor, até que o conto de fadas se transforma num dramalhão mexicano. Vi o filme alguns anos mais tarde (depois de tanta expectativa) na televisão e achei no mínimo chato. No elenco a jovem Brooke Shields como Jade e o galãzinho (que não decolou) Martin Hewitt como David. A trilha é composta por 11 músicas, 5 são de autoria de Lionel Richie que canta a música-tema com Diana Ross

Segue o vídeo com cenas do filme e a música-tema.

Endless Love
Amor Sem Fim

Curiosidades: A música-tema do filme concorreu no Oscar e no Globo de Ouro na categoria de melhor canção. Por outro lado, o filme concorreu também ao Framboesa de Ouro (o pior do cinema) nas categorias de: pior atriz (Brooke), pior ator estreante (Martin), pior diretor (Zeffirelli), pior filme, pior roteiro e pior atriz coadjuvante (Shirley Knight).

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

TOP 10 - Ney Matogrosso

Difícil selecionar dez músicas de um repertório tão extenso quanto o do Ney. Difícil encontrar em outro artista tantos predicativos de genialidade e integridade. Com 70 anos de idade, Ney não perde a juventude da voz e do físico. Parece estar sempre na janela vendo o (nosso) tempo passar e tirando o melhor proveito dele para si. Vamos às dez:

1 - Amor Objeto - Gosto de você/Assim, assim/Sem tirar nem pôr!
2 - Não Existe Pecado Ao Sul Do Equador - Vamos fazer um pecado rasgado
3 - Vida, Vida - Linda vida, que mais te faço linda/.../Quero mais...
4 - Promessas Demais - Quem sabe o coração me dirá/Dirá se cabe ou não...
5 - Tanto Amar - É na soma do seu olhar que vou me conhecer inteiro
6 - O Vira - Vira! Vira!/Vira homem/Vira! Vira!/Vira! Vira!/Lobisomem
7 - Por Debaixo Dos Panos - Que a gente/Entra pelo cano/Sem ninguém ver
8 - Sangue Latino - Jurei Mentiras/E sigo sozinho/Assumo os pecados
9 - Homem Com H - Nunca vi rastro de cobra/Nem couro de lobisomem
10 - Bandoleiro - E se falasses magia, sonho e fantasia

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Hair

Inicio hoje um novo segmento do blog: Teatro. Vou descrever sobre os grandes musicais do teatro nacional. A lista é grande: O Beijo da Mulher Aranha, Chicago, Hairspray, A Noviça Rebelde, O Rei e Eu, O Fantasma da Ópera, West Side Story, Beatles no Céu de Diamante, O Baile, Os 7, Gloriosa, Dolores, Elis - Estrela do Brasil, Sweet Charity, Mamma Mia, Cabaré, Victor ou Victoria, entre tantos outros.

Assisti na semana passada a peça Hair e gostei muito do que vi. Da coreografia, do cenário, da direção e da atuação de alguns atores. O elenco principal era composto por: Carol Puntel (Sheila), Hugo Bonemer (Claude), Juliana Peppi (Dionne), Kiara Sasso (Jeanie), Marcel Octavio (Woof), Reynaldo Machado (Hud), Estrela Blanco (Crissy) e Fernando Rocha (Berger). Além de atuar os atores tinham que cantar e se expressar com o corpo muito bem. Destaque para os excepcionais Hugo Bonemer e Estrela Blanco que substituiu a Kiara Sasso no papel da grávida Jeanie. As músicas da peça foram traduzidas para o português, mas dificilmente dava para entender o que alguns atores cantavam. O programa contava com 22 músicas no primeiro ato e 13 no segundo.

A peça produzida por Charles Möeller e Claudio Botelho foi inspirada no original da Broadway de 1967 e já teve outras montagens aqui nos anos 1969 e 1977. De 1969 a 1972, a peça contou com importantes atores da dramaturgia como Aracy Balabanian, Armando Bogus, Ariclê Perez, Neuza Borges, Sonia Braga, Carlos Alberto Riccelli, Esther Góes e Edyr de Castro (Frenéticas), e posteriormente com Antonio Fagundes, Nuno Leal Maia, Ney Latorraca, Denis Carvalho, Wolf Maya, entre outros.

Revi o filme Hair de 1979 há três anos em DVD. Lembrei-me de algumas cenas vistas na infância em algum momento na televisão, e principalmente das músicas icônicas Aquarius e Let The Sunshine In

Segue o clipe produzido em 1969 pelo grupo The 5th Dimension:

Aquarius/Let The Sunshine In
Aquarios/Deixe O Sol Entrar
 

Whitney

Não gostaria de falar sobre essa grande artista americana em razão da sua morte ocorrida ontem. Sempre gostei dela e tenho muitas lembranças com suas músicas, mas não deu tempo de citá-la aqui antes da triste notícia. 

Whitney Elizabeth Houston (1963-2012) foi um ícone da música POP que despontou nos anos 1980 com uma voz potente e afinadíssima. Dona de uma beleza frágil e sedutora, a talentosíssima Whitney conquistou muitos prêmios. Entre as 415 conquistas, ela consagrou-se com 2 Emmy, 6 Grammy, 30 Billboard Music e 22 American Music. A alma Soul e R&B vêm de suas origens. Sua mãe, a também cantora Cissy Houston, era prima de Dionne Warwick, e sua madrinha era Aretha Franklin. Whitney começou a soltar a voz num coro gospel aos 11 anos. Em 1978 participou do disco da sua mãe Think It Over e após isso ingressou na carreira artística como back in vocal das cantoras Chaka Kan e Jermaine Jackson. Seu primeiro álbum Whitney Houston foi lançado em 1985 e a fez alcançar o topo das paradas com os sucessos How Will I Know, Saving All My Love For You e Greatest Love Of All. Em 1987 veio o seu segundo álbum Whitney e muitos outros sucessos que a fizeram bater a marca de sete músicas no topo da Billboard

Na abertura dos Jogos Olímpicos de 1988, Whitney cantou One Moment In Time e gravou um single com a faixa. Particularmente é a música dela que mais me marcou e que me arrepia até hoje. Vi o clipe dessa música pela primeira vez num telão da extinta casa Vitória Pub que ficava localizada no Jardins. Fiquei impressionado também com os globos de raios que ficavam espalhados pela boate e que virou objeto de desejo.

Em 1992 com a trilha e o filme O Guarda-Costas (The Bodyguard), sua consagração foi estrondosa (mas ficam os comentários para um próximo post sobre cinema). 

Whitney se apresentou por aqui em 1994 com a turnê mundial The Bodyguard, fazendo shows no Rio e em São Paulo. Em mais de 25 anos de carreira Whitney lançou 7 álbuns (o oitavo, On My Own, estava sendo produzido), participou de 8 filmes e de 3 trilhas sonoras (e estava produzindo a quarta para o filme Sparkle, no qual também atua e que será lançado em agosto desse ano no EUA), além de vários compactos e mais de 400 milhões de cópias vendidas pelo mundo. 

Sem dúvida a multitalentosa Whitney Houston é mais uma grande perda do mundo do entretenimento, seja como atriz, produtora, compositora ou especialmente como cantora. 

Segue o vídeo:

One Moment In Time
Um Momento No Tempo

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Dois anos de Music And Eu

Mais um ano do blog no ar com muito orgulho e grandes lembranças. Traçando um comparativo rápido do último ano com o primeiro temos: 3.875 X 1.567 visitas, com uma média de 10.6 por dia; 82 X 60 posts. Foram 22 vídeos internacionais, 10 vídeos nacionais, além dos novos tópicos: 8 TV (seriados, novelas, comerciais e programas), 5 Cinema (filmes e trilhas sonoras), 9 TOP listas artistas (seleção de 10 músicas representativas de cada artista), 3 3 versões (três diferentes versões de uma música), 1 Dobradinha Geração 80 (clipes de artistas representativos nos anos 1980) e 2 Versão Nacional (musicas nacionais que foram gravadas em outro idioma e vice-versa). Em breve Teatro (musicas e musicais).

Gostaria de ter mais tempo para postar uma infindável lista de artistas, músicas, clipes e memórias que vou anotando em uma caderneta para não esquecer, mas, o tempo é impiedoso. 

Mais do que memórias e gosto pessoal, busco homenagear os talentosos artistas e seus mais variados estilos. Confesso ter uma queda pelas músicas românticas que me acompanharam desde o início, mas, tem muita novidade boa por aí. 

Então vamos para mais um ano de música por aqui. Até.