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terça-feira, 30 de agosto de 2011

TOP 10 - Gilberto Gil

Um dos grandes mestres da MPB, Gilberto Gil tem um estilo inconfundível. É um mix de samba, axé, rock, reggae, xaxado e baião. Já assisti dois shows dele, um em 1992, no Sesc Pompéia e outro no começo do mês no Paulínia Fest em Paulínia/SP. Ele continua o mesmo, todo de branco, dançando, requebrando e soltando a voz. Parece que o tempo não passou para o Gil. Dono de um vasto repertório em mais de 50 discos, já compôs músicas conhecidas nas vozes de vários interpretes como: Elis Regina, Gal Costa, Maria Bethânia, Marina Lima, Simone, Zizi Possi, Ivete Sangalo... Já duplou com: Os Mutantes, Caetano Veloso, Chico Buarque, Rita Lee, Cazuza, Milton Nascimento, entre outros. O cara é fera!

As dez mais do Gil:

1 - Realce - Com a cor-do-veludo, com amor/Com tudo de real teor de beleza 
2 - Deixar Você - Vamos seguir/Reinventar o espaço/Juntos manter o passo
3 - Palco - Minha aura clara, só quem é clarividente pode ver
4 - Superhomem - A Canção - Um dia vivi a ilusão de que ser homem bastaria
5 - Toda Menina Baiana - Toda magia/Pro bem, pro mal
6 - Domingo No Parque - O sorvete é morango/É vermelho!
7 - Se Eu Quiser Falar Com Deus - Tenho que folgar os nós/.../Dos desejos...
8 - Drão - O amor da gente/É como um grão/Uma semente de ilusão
9 - Vamos Fugir - Pra onde eu só veja você/Você veja a mim só
10 - Aquele Abraço - Quem sabe de mim sou eu

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Adele

Hoje, abri um vídeo postado pela minha sobrinha Meire no Facebook, tratava-se do clipe Rolling In The Deep, da cantora inglesa Adele. Gostei muito do que vi e resolvi pesquisar sobre esse novo talento da música internacional. Comecei a resgatar algumas lembranças conforme ia me informando sobre ela: Em 2008 estive em Londres e fui magnetizado pela música de outro talento galês, Duffy, com a música Mercy, álbum Rockferry, de 2008. Lembrei então que na loja de CDs tocava a música Chase Pavements, e não sabia de quem era e também não perguntei. Voltando pra cá, ouvi essa música tocar nas rádios, gostei, mas, não dei muita atenção, infelizmente. Adele Laurie Blue Adkins ou simplesmente Adele, já lançou dois discos: 19, em 2008 e 21, em janeiro deste ano. Estes dois discos já renderam à cantora de 23 anos: o primeiro lugar em vendas dos dois álbuns em mais de doze países, dois Grammys, muitos discos de platina e muitos outros prêmios no Reino Unido. Além de ser a primeira cantora a vender mais de um milhão de cópias pela internet. Seu estilo tem pinceladas de Etta James, Liza Stansfield (com menos swing e mais visual) e Amy Winehouse. Aliás, dá até para confundir a Adele com a Amy em algumas faixas do seu repertório. Preste atenção nas músicas Crazy For You e Cold Shoulder, do disco 19, ou na Set Fire To The Rain, do disco 21

Mais um talento só poderia vir de lá, do berço da música Pop.

Rolling In The Deep
Amando Incondicionalmente

É bem bacana a direção e a fotografia do clipe. Simples e tocante. 

Curiosidade: Reza a lenda que o sucesso dos dois álbuns com letras extremamente românticas, deve-se ao fato da cantora ter terminado dois relacionamentos afetivos antes das produções dos mesmos. Vamos torcer pela cantora nunca casar, né?

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Certas canções...

Que ouço/Cabem tão dentro de mim...

Uma das mais bonitas letras desse grande compositor e interprete da MPB, Milton Nascimento. Singela, fala do sentimento do artista em relação a outras músicas não produzidas por ele. É de uma sensibilidade e de uma delicadeza que não cabe em tanto talento artístico. A melodia é bem bacana também. Um misto de percussão, guitarra, piano, bateria, violão e violinos. E a voz? Milton tem uma voz "aveludada", e como dizia Elis: "Se Deus tivesse uma voz, seria igual ao do Milton." 

A música Certas Canções faz parte do álbum Anima, de 1982, e tem a participação de Tunai na composição. 

Segue a letra e o player da música:

Certas canções que ouço
Cabem tão dentro de mim
Que perguntar carece
Como não fui eu que fiz?

Certa emoção me alcança
Corta-me a alma sem dor
Certas canções me chegam
Como se fosse o amor

Contos da água e do fogo
Cacos de vidro no chão
Cartas do sonho do povo
E o coração pro cantor
Vida e mais vida ou ferida
Chuva, outono ou mar
Carvão e giz, abrigo
Gesto molhado no olhar

Calor que invade, arde, queima, encoraja
Amor que invade, arde, carece de cantar

Fênix

Apesar de achar o autor/interprete Jorge Vercilo o cover do Djavan, ele merece aplausos com essa linda música romântica feita em parceria com o Flávio Venturini

A música era tema do casal Inácio (Marcelo Novaes) e Perpétua (Daniela Escobar), na mini série A Casa Das Sete Mulheres, de 2003. Chorei várias vezes com o amor puro e quase impossível do casal que se encontrou e se amou sobre as águas de uma cachoeira no primeiro e inesperado encontro.

Gosto muito da melodia, dos acordes do piano, das notas sutis do saxofone e da letra regada com metáforas sobre o amor: Luz da minha vida/Pedra de alquimia/Tudo o que eu queria/Renascer das cinzas.../E eu!/Quando o frio vem/Nos aquecer o coração/Quando a noite faz nascer/A luz na escuridão/E a dor revela a mais/Esplêndida emoção.../O amor! 
É de arrepiar. Me arrepia. Me emociona. Muito.

Fênix, álbum Elo, 2002.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

53 com tudo!

Hoje, a rainha da musica Pop, Madonna, completa 53 anos. Nos estúdios gravando o seu décimo segundo álbum, a diva dever ter muito o que comemorar. Ela é, sem dúvida, a melhor estrela do mundo da musica a se manter na trilha do sucesso durante os seus 32 anos de carreira. Isso se deve a sua criatividade e ao seu poder de reciclagem e de adaptação nesse mundo frenético em que vivemos. E se isso já não bastasse, ela continua firme e forte como uma rainha que não abre mão das suas conquistas e do seu poder. Cresci ouvindo, de todos, que Madonna não passava de uma jovem americana que disputava espaço em plenos anos 1980 (o auge da ascensão da música Pop) com suas polemicas: religiosas e comportamentais. Será? Será que foi só isso? Claro que não. Madonna é uma artista que procura sempre estar a frente do contemporâneo. E consegue! Parabéns Madonna!! Muitos e muitos anos de vida bem vividos pra você. E para celebrar:

Celebration
Celebração

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Mahna Mahna!!

Um clássico da série The Muppets Show, de 1976. Não me lembrava do vídeo, mas a música não dá para esquecer. Nessa nova versão, a primeira era de 1969, faltou à presença do Animal como protagonista. As backing vocal também ganharam uma nova roupagem de pink cow e ficaram mais divertidas. Confira:


Mahna Mahna

Curiosidade: O grupo Pato Fu incorporou a melodia no refrão da música Made In Japão, álbum Isopor, de 1999.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Febre Animal!

Curtia muito a dupla Beto e o Ênio que tinham um quadro no Vila Sésamo. Alguns anos mais tarde, a televisão começou a passar Os Muppets. Gostava dos personagens mais horripilantes, Grover, Cookie Monster, Gonzo... e o Animal era um deles. E agora, muito tempo depois, pesquisei e comprei um boneco dele na Amazon. Acabei entrando no YouTube também para rememorar algumas passagens do programa. Encontrei esse vídeo divertidíssimo. Dá uma olhada.

Fever
Febre
Animal e Rita Moreno no The Muppets Show, 1976.

Nem se lembrava dessa música na voz de outra cantora. O registro que tenho é na voz da Madonna. Fever está no álbum Erótica, 1992.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O sangue que move o corpo

The Blood That Moves The Body, A-ha, álbum Stay On These Roads, 1988. Adoro essa música. A introdução é barbara. Dá a sensação de estar começando uma cena de suspense. A letra é muito boa também: O jeito como estamos sentindo/Esta noite/Como se tudo fosse irreal/Tudo bem/Meu amor, venha e volte para/Nosso amor, você sabe que eu vou reagir/Ao sangue que move meu corpo/Que agora cobre o chão/O sangue que move o chão/... Os violinos e violoncelos ao fundo dão um toque especial. É de arrepiar. O clipe é bem produzido também. Tem um jogo de câmera afinado com o ritmo da música. Sem contar a voz afinadíssima do Morten.


A banda norueguesa surgiu em 1982, mas sua consagração deu-se em 1985 com o hit Take On Me, vendendo mais de 7 milhões de cópias no mundo todo. Sua formação é composta por: Morten Harket (vocal), Paul Haaktaar-Savoy (guitarra) e Magne Furuholmen (teclados). O nome da banda não tem nada haver com as iniciais dos seus integrantes como seus vizinhos suecos do ABBA, A-ha vem da exclamação aha!!, o que denota surpresa. E que mais tarde, verificou-se que em determinados idiomas representava reconhecimento. Bingo! Eis que surge o nome da banda. Além, é claro, de ser de fácil memorização, era também uma palavra pouco usual. 

Assisti ao show ao vivo do A-ha quando eles estiveram pela primeira vez no Brasil, em março de 1989, no Estádio do Parque Antártica. Com público estimado de 70 mil pessoas/dia. Foi muito bom, meu segundo show internacional. Assisti bem de perto do palco montado do lado direito do campo de futebol. Tudo muito simples, sem os telões gigantes de LED, somente dois telões laterais e muitos canhões de luz. O trio parecia estar bem à vontade no palco. E o público não deixou por menos, cantaram todas as músicas numa só voz. Foi de arrepiar mesmo! No repertório: Cry Wolf, Here I Stand And Face The Rain, Touchy!, Manhattan Skyline, Scoundrel Days, This Alone Is Love, The Sum Always Shines On T.V., Hurry Home, Hunting High And Low, The Swing Of Things, The Blood That Moves The Body, You Are The One e Take On Me. E no bis: I've Been Losing You, And You Tell Me, The Living Daylights. E no segundo (!!) bis: Stay On These Roads (carro chefe da turnê mundial homônima). 

É uma pena que o A-ha tenha encerrado a carreira no final de ano passado por decisão dos seus integrantes. Apesar de achar que tudo tem sua época e o seu tempo, o trio vai fazer falta.