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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Elis: Eternamente Eterna

O tempo avança impiedosamente e quando percebemos já se passaram 30 anos que Elis Regina nos deixou. Parece que foi ontem porque tudo que ela fez não envelheceu. Prova disso é que até hoje suas músicas são tocadas e fazem parte das trilhas de novelas, seriados, especiais de TV, teatro e cinema. Sem falar das incontáveis regravações de suas músicas eternizadas. 

E ficam varias perguntas: Como seria a Elis hoje? O que ela estaria cantando? Que compositores ela estaria nos apresentando? Qual seria o repertório do próximo disco? Estaria engajada na política? Não tenho como fugir dessas perguntas óbvias. 

Recentemente assisti ao show da Nana Caymmi (post de 8 de janeiro de 2012) e fiquei o tempo todo vendo, de forma comparativa, a Elis cantando no palco no lugar dela.

Até hoje descubro fotos, relatos e vídeos inéditos da Pimentinha, o que prova a grandiosidade de seu acervo. Imagine se ela fosse viva! Não canso de ouvi-la e de admira-la pela sua obra e por suas atitudes artística e pessoal.

Às vezes sinto nos gestos, no sorriso e nos traços dela certa familiaridade. Imaginem a minha emoção quando abracei o filho primogênito João Marcelo quando o conheci há 17 anos, - não tive a felicidade de ver a Elis em carne e osso, tinha somente 11 anos quando ela faleceu - foi como se eu estivesse abraçando a própria Elis. Era o mais próximo que eu poderia chegar da minha grande ídola. Desde então comecei a interessar-me pela carreira artística dos seus filhos indo a shows, comprando CDs, tirando fotos e colhendo autógrafos. É como se fosse uma compensação, como seu eu pudesse estar perto da Elis. E penso que de certa forma estou. Fico puto quando escuto comparações da Elis com a filha caçula Maria Rita. Por mais que a Maria Rita tenha herdado o talento da mãe e por mais que ela se esforce, com propriedade, para cantar como a mãe, estará ainda muito distante do dom natural da inigualável Elis.

Recentemente li no jornal que dois discos da Elis estariam sendo relançados com o dobro de músicas de sua primeira edição: Transversal do Tempo de 1978 e Montreux Jazz Festival de 1982 (registro de 1979 e que será rebatizado para Um Dia). Há ainda o registro em vídeo desse último que será lançado em DVD. Oba!!!

Ainda existem muitos registros inéditos da cantora no baú da família Carvalho Costa-Bôscoli-Mariano e espero estar vivo ainda para ver tudo!

E para fechar segue o vídeo de uma das músicas apresentadas no festival na Suíça e que gosto muito:

Agora Tá

2 comentários:

  1. Bravo! amei o que disse... sou um apaixonado por esta senhora, mulher, gueira: Elis regina! parabéns!

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