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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Referencias familiares 3

Hoje meu pai comemora 75 anos. Recordo do seu gosto musical eclético. Todo domingo ele colocava os mais diversos LPs na sua vitrola, em destaque ao lado da TV, na estante da sala. 

Ouvia Burt Bacharach, Ray Conniff, Richard Clayderman, Martinho da Vila, Beth Carvalho, Vinicius de Morais e Toquinho, Chico Buarque, Village People, os clássicos do cinema, a trilha sonora do filme Horizonte Perdido, músicas de casamento, Carmina Burana e um disco brega com compilações de música popular. 

Era uma festa pro velho ficar ouvindo música assobiando enquanto desmontava, limpava e montava a estante mudando as prateleiras, os livros e os enfeites de lugar.

Dessa mistura toda levo comigo a trilha do filme Horizonte Perdido (Lost Horizon), 1973, e alguns trechos do disco do Martinho da Vila, Canta Canta, Minha Gente, 1974: 

Canta Canta, Minha gente/Deixa a tristeza prá lá/Canta forte, canta alto/Que a vida vai melhorar... 

O sino da Igrejinha/Faz belém blem blam/Deu meia-noite/O galo já cantou/Seu tranca rua/Que é dono da gira/Que ogum mandou/.../Tem pena dele/Benedito tenha dó/Ele é filho de Zambi/Ô São Benedito tenha dó/.../Vestimenta de caboclo/É samambaia/É samambaia, é samambaia/Saia caboclo/Não me atrapalha/Saia do meio/Da samambaia... 

Saúde Sr. Carneiro!

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