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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Medley de uma vida

No feriado do dia 1º de maio fui ver a exposição Viva Elis no Centro Cultural São Paulo. Foi a primeira exposição da artista que visitei. Achei bem produzida. Réplicas de figurinos utilizados no show Falso Brilhante, fotos, textos, reportagens, depoimentos, vídeos, músicas e os LPs da carreira da Elis Regina compunham a exposição bem montada, porém, mal sinalizada e com poucas saídas de áudio - eu e os demais visitantes disputávamos os restritos fones de ouvido à frente das telas com vídeos e imagens da artista, além das mesas de som com sua obra digitalizada. Mas isso não importa. Qualquer coisa que se faça para e sobre a Elis fica pequeno diante da sua grandeza. Fui lá para ver de perto materiais inéditos.

Encontrei fotos, vídeos, artigos pessoais e vários recortes de jornais e revistas estampados nos painéis. Fiquei feliz em ver a diversidade de pessoas que se perdiam entre tanta informação: crianças, jovens, idosos, pessoas humildes, outras nem tanto, casais, grupo de amigos e pessoas sozinhas como eu. Fico torcendo para que todo esse acervo não fique somente nos painéis e telas da exposição. Tem muito registro em vídeo que pode virar DVD. Fiz questão de ir só e ter o tempo que julgasse necessário para apreciar a Elis. Em certos momentos batia uma emoção profunda. Um aperto no peito. Uma sensação de impotência. E uma única pergunta: Por que ela se foi?

Segue o registro de um vídeo produzido na Itália para a TV Rai (Teatro 10) durante uma turnê que a Elis fez pela Europa em 1972. Elis canta um medley com as músicas: Upa Neguinho (Edu Lobo), Insensatez/How Insensitive (Tom Jobim/vs. Norman Gimbel), Se Você Pensa (Roberto Carlos), Watch What Happens (Michel Legrand) e O Barquinho (Roberto Menescal/Ronaldo Bôscoli).

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