Elis e Jair se conheceram na década de 1960. De 1965 até 1967, apresentaram o programa O Fino da Bossa, transmitido pela extinta TV Record. Os programas gravados no teatro Paramount - atual teatro Renault -, renderam três discos com os registros ao vivo: Dois Na Bossa, em 1965 - primeiro disco brasileiro a vender um milhão de cópias -, Dois Na Bossa Nº 2, em 1966 e Dois Na Bossa Nº 3, em 1967.
Para homenagear essa parceria que continua agora no céu, posto um vídeo com um pequeno trecho extraído de um dos especiais da TV Record. A edição foi mutilada, mas dá para trazer uma ideia do entrosamento dessa dupla de talentos que tinham química, alegria e humor.
O Morro Não Tem Vez / Samba Do Carioca
O paulista e sambista Jair Rodrigues de Oliveira faleceu na manhã de hoje, em sua casa, por consequência de infarto agudo do miocárdio. Deixa a carinhosa e simpática esposa Clodine e os filhos Jair Oliveira e Luciana Mello, também cantores. Em 50 anos de carreira, gravou mais de 40 discos e mais de 450 músicas. Seu primeiro grande prêmio veio com a canção Disparada, de Geraldo Vandré e Théo de Barros, defendida em 1966 no Festival de Música Popular Brasileira. A música ficou em primeiro lugar, empatando com a canção A Banda, interpretada e composta por Chico Buarque.
Encontrei com o Jair Rodrigues em alguns shows dos filhos da Elis e de seus filhos. Sempre sorridente e simpático, fazia questão de cumprimentar quem se aproxima-se dos seus. Pessoa iluminada.
Salve Jair Rodrigues!
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