Amy Winehouse

Ontem assisti ao Summer Soul Festival, ou melhor, 2/3 da programação só para ver de perto, ou tentar ver, a cantora inglesa Amy Winehouse. Cheguei na Arena Anhembi, lugar improvável para o show, por volta das 22h. O show começou às 23h40 e terminou uma hora depois. No palco Amy, desengonçada, e sua banda bem a vontade. 

O cenário era bem simples e amador, uma parte da bandeira do Brasil com o nome da cantora cobria o fundo, a iluminação irradiava na cara da platéia, os telões laterais de 4m x 3m posicionados muito baixos, sem contar as falhas na transmissão nas telas. O chão, coberto com latas e copos de cerveja amassados, dava o toque final.

Sucessos da cantora como Back 2 Black, Tears Dry On Their Own, Rehab, Valerie, You Know I´m No Good, Love Is A Losing Game e Me & Mr. Jones, animaram a platéia de 30 mil pessoas, bonitas, histéricas, bêbadas e sem noção. O show rolou sem mais nem menos. Sua protagonista acanhada não se esforçou em ser simpática com o público a não ser pelas breves piruetas na apresentação de banda. E quando podia dava um pulinho atrás da bateria para beber não sei o que.

Na saída, cena de filmes catástrofe com um êxodo humano se debandando para todos os lados à procura de raros táxis para retornarem às suas casas. 

Somando o valor do ingresso, a taxa de entrega do mesmo, o táxi de ida e de volta, gastei 340 reais. Nada mal para ver a mais nova estrela da Soul Music que entrou no palco sem dizer ao menos um good evening e saiu com um tímido thank you.