Assisti hoje no teatro o musical Priscilla, Rainha do Deserto, uma adaptação do filme As Aventuras de Priscilla, Rainha do Deserto (The Adventures of Priscilla, Queen of the Desert, 1994). A peça é bem produzida, capricha nos figurinos e no cenário. Conta com um ônibus forrado com luzes de led, vários dançarinos e com a participação de cantoras afinadíssimas, como a protagonista do musical Hairspray, a atriz e dançarina Simone Gutierriz. Como acontece nas adaptações, nem tudo é fiel ao original e não há como comparar. Às vezes, a adaptação fica melhor do que o original, fica mais enxuta e objetiva. Neste caso, o filme se mantém insuperável.
Vi o filme no cinema, no antigo Espaço Unibanco na Rua Augusta. Foi uma gostosa surpresa. As drag queens Mitzi/Anthony (Hugo Weaving) e Felicia/Adam (Guy Pearce) viajam com a transsexual Bernadette/Ralph (Terence Stamp) a bordo de um velho ônibus escolar, com a missão de apresentarem um show num resort. A aventura começa na cidade de Sidney, atravessa o deserto australiano e termina na cidade turística de Alice Springs.
A trilha sonora é composta por hits dos anos 1970 e 1980.
Destaque para as faixas: I Will Survive - Glória Gaynor, Shake Your Groove Thing - Peaches & Herb, Mamma Mia - Abba e I Love The Nightlife - Alicia Bridges.
Segue o clipe com um trecho musical do filme na voz de Ce Ce Peniston.
Finally
Finalmente
Quase sempre me bate uma nostalgia musical, por isso não desgrudo do meu player com mais de 1000 músicas selecionadas e que não canso de ouvir. Uma delas é Charme Do Mundo, de Marina Lima e do irmão Antônio Cicero, lançado no álbum Certos Acordes de 1981. Essa música tem melodia gostosa e letra simples que fala sobre as sensações do amor. Quem nunca sentiu isso, não sabe o que está perdendo.
Segue a letra e o player:
Eu tenho febre, eu sei
É um fogo leve que eu peguei
Do mar ou de amar, não sei
Mas deve ser da idade
Acho que o mundo faz charme
E que ele sabe como encantar
Por isso sou levada e vou
Nessa magia de verdade
O fato é que sou sua amiga
Ele me intriga de mais
É um mundo tão novo
Que mundo mais louco
Até mais que eu
É febre, amor
E eu quero mais
Tudo o que eu quero, sério!
É todo esse mistério
Muito antes deu descobrir a minha ídala americana Tina Turner, flertava com a inglesa Olivia Newton-John. Tudo a ver né? Não recordo ao certo quando comecei a ouvir as músicas da Olivia, deve ter sido por causa do filme Grease (Grease - Nos Tempos da Brilhantina) de 1978. Minha irmã Magaly viu o filme, adorou, e ouviu exaustivamente a trilha sonora, e por tabela, eu ouvia junto. Dois anos depois, veio o filme Xanadu, outro grande sucesso na filmografia da cantora e artista, e consequentemente, mais músicas da cantora no toca fitas da mana e na vitrola da prima Myrian.
Prestes a completar 64 anos de idade e 50 anos de carreira, Olivia coleciona hits, prêmios importantes da música e 23 discos de estúdio. Seu auge deu-se nos anos 1970 e no início dos anos 1980. Destaque para as músicas: A Little More Love, Sam, Magic, Physical, Soul Kiss, Hopelessly Devoted To You, Summer Nigth e Xanadu.
Segue o vídeo de uma das canções que mais gosto e que foi gravada com Dennis Tufano:
Sunddenly
De Repente
A música faz parte da trilha sonora do filme Xanadu de 1980.
Hoje, entrou no ar, o vídeo final produzido para o meu ídolo George Michael com a sua mais recente música: White Light. Já havia visto há alguns dias a prévia do clipe, composto por jogos de frases e achei bem bacana. Fiquei na expectativa com o que viria na produção final e me decepcionei. A fotografia do tão esperado vídeo é bonita, mas o roteiro é sem pé e sem cabeça. A modelo Kate Moss e mais uma leva de dançarinos seminus trazem beleza ao vídeo, só não entendo o que uma zebra faz no contexto. Acho que o GM está perdendo o pé na aprovação dos seus vídeos. Quem já viu os vídeos anteriores como Freedom 90, Too Funky, Fastlove, Older, Jesus To A Child, Spinning The Wheel e John & Elvis Are Dead entende o que estou falando. Gosto bastante da letra. Percebo uma luz no fim do túnel e um tom bem otimista. Agora, é aguardar o disco.
Seguem as duas versões visuais para White Light:
a final
a primeira
Gosto mais da primeira versão, e você?
Era assim que a diva Marisa Monte começava a cantar as músicas do show Verdade Uma Ilusão que assisti na última sexta-feira no HSBC Brasil. Um dos shows mais bonitos que já vi. No palco, um time de músicos e a grande estrela posicionada no centro. Nada de telões laterais. Se estivessem ligados, atrapalhariam as projeções de imagens e palavras que invadiam todo o ambiente em algumas músicas. Tive a sorte de assistir ao show bem próximo ao palco. A cenografia era simples e muito eficiente: cortinas vazadas, um telão central e oitos painéis laterais com faces espelhadas e opacas compunham o fundo para as projeções bi-dimensionais que dialogavam com obras de artistas plásticos consagrados: Luiz Zerbini, Alexandre Brandão, Tunga, Cao Guimarães e outros.
O show teve alguns momentos emocionantes: quando ela cantou E.C.T. com passos de dança flamenca e homenageou a amiga Cássia Eller e quando cantou a música Sono Como Tu Mi Vuoi em homenagem a ídala italiana Mina Mazzini. O repertório mesclava músicas do mais recente álbum O Que Você Quer Saber De Verdade, 2011, com antigos sucessos muito bem selecionados. Destaque para: Diariamente, Infinito Particular, Eu Sei (Na Mira), A Sua, Não Vá Embora, Velha Infância, Tema de Amor, Gentileza, Beija Eu e Amor I Love You. Foram 25 músicas em duas horas de show.
Já havia visto a Marisa Monte cantar no Parque do Ibirapuera em 1994. Vi de longe e não tive uma boa impressão da cantora na época. Hoje, minha percepção é outra. Achei a Marisa uma graça de pessoa. Super simpática e envolvente. E que voz! Ouvir um disco gravado em estúdio e ouvir a Marisa cantar ao vivo é igual. Gosto da simplicidade, do repertório romântico e da voz da MM. Ela é realmente uma diva da MPB. Salve Marisa Monte!
Segue o vídeo da faixa título do último disco da MM:
O Que Você Quer Saber De Verdade
Come Undone foi uma das músicas do grupo que ouvi bastante. Ela faz parte do sétimo álbum da banda, Duran Duran, 1993. Destaque para outras duas faixas do disco: Ordinary Love e Breath After Breath cantada com a participação especial de Milton Nascimento (!!). Apesar de achar a produção do clipe pouco criativa, gosto do colorido e da edição. A melodia é bem bacana.
Come Undone
Desfeito
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